Relação entre atividade física e saúde mental em crianças e adolescentes
- Selfhub
- 1 de mai. de 2023
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Atualizado: 18 de dez. de 2023

Universidade de Sydney
O artigo "Physical Activity and Mental Health in Children and Adolescents: A Review of Reviews", publicado em 2019, tem como objetivo avaliar a relação entre a prática de atividade física e a saúde mental em crianças e adolescentes.
Para isso, foram revisados 27 estudos sistemáticos que investigaram essa relação em jovens com idade entre 6 e 19 anos.
Os resultados indicaram que a prática de atividade física está associada a uma melhor saúde mental em crianças e adolescentes. Mais especificamente, a prática de atividade física foi relacionada a menores níveis de sintomas de depressão e ansiedade, bem como a uma melhor autoestima e qualidade de vida.
Além disso, foi observado que a prática de atividade física pode ter um efeito protetor contra o desenvolvimento de problemas de saúde mental em jovens.
Os mecanismos pelos quais a atividade física melhora a saúde mental em crianças e adolescentes ainda não são totalmente compreendidos, mas alguns estudos sugerem que a atividade física pode melhorar o humor e reduzir o estresse, além de aumentar a autoestima e a sensação de bem-estar.
Além disso, a atividade física pode proporcionar um senso de realização e competência, o que pode ser particularmente importante para crianças e adolescentes que enfrentam desafios na vida cotidiana.
Apesar dos resultados positivos, o artigo aponta que ainda há limitações na literatura científica sobre a relação entre atividade física e saúde mental em crianças e adolescentes.
Por exemplo, muitos dos estudos revisados foram transversais, o que significa que eles não podem estabelecer uma relação de causalidade entre atividade física e saúde mental.
Além disso, nem todos os estudos controlaram fatores como dieta, uso de mídia social e níveis de estresse.
Apesar das limitações, o estudo indica que a prática de atividade física pode ser uma estratégia importante para promover a saúde mental em crianças e adolescentes.
Esses resultados podem ter implicações importantes para políticas públicas, bem como para pais e educadores, que podem incentivar crianças e adolescentes a se engajarem em atividades físicas regulares como parte de um estilo de vida saudável.
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